O país celebra hoje o 63.º aniversário do Início da Luta Armada de Libertação Nacional, cujo acto central teve lugar na cidade do Sumbe, Província do Cuanza-Sul. Na ocasião, o presidente do acto, Ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, disse que a data representa o principal marco histórico que conduziu à libertação de Angola.
O governante destacou o facto de a Província do Cuanza-Sul ser um símbolo da resistência contras as forças coloniais, com a célebre “Batalha do Ebo”.
“Gostaria lembrar que, foi nesta província que se travou a Batalha do Ebo 12 dias após da proclamação da Independência Nacional. As tropas invasoras do regime racista sul-africano tentavam desesperadamente chegar à Luanda, porque o seu alto Comando já sabia que a invasão, ao norte, tinha sido um fracasso”, disse João Ernesto dos Santos “Liberdade”.
O Ministro destacou que passados 63 anos desde “a madrugada gloriosa em que patriotas destemidos elevaram as suas vozes e punhos cerrados contra o jugo colonial português, arriscando as suas preciosas vidas em prol de um bem comum”, processos que nos conduziram à conquista e preservação da paz e da reconciliação nacional.
O General do Exército Reformado destacou os nomes de alguns valorosos comandantes que dirigiram as tropas para as vitórias alcançadas, nomeadamente Paiva Domingos da Silva, Imperial Santana, Virgílio Sotto Maior, Raúl Deão.
Antes do acto político, o Ministro João Ernesto dos Santos depositou a coroa de flores no busto do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, no Largo 1.º de Maio, na Cidade do Sumbe, acompanhado pelo Governador Provincial do Cuanza-Sul, Job Capapinha, da Ministra da Educação, Luísa Grilo, da Secretária de Estado para a Administração do Território, Teresa Quivienguele, Deputados à Assembleia Nacional, entre outras individualidades.
O Ministério da Administração do Território, enquanto entidade responsável por organizar as celebrações das efemérides nacionais, exorta os Governos Provinciais e as Administrações Municipais a realizar as actividades previstas no Programa Geral das Acções Comemorativas do 4 de Fevereiro – Dia do Início da Luta Armada para a Libertação Nacional.