• GESTÃO TERRITORIAL: Nova DPA deve garantir harmonia entre os povos e etnias


    O Executivo pretende garantir que a nova divisão político-administrava seja um processo harmonioso e que não se traduza na divisão de povos e etnias do país.

    Falando quinta-feira, 25 de Janeiro, durante a 12.ª edição do CaféCIPRA, que abordou o tema “Nova Divisão Político-Administrativa: que perspectivas para Angola”, o ministro da Administração do Território, Dionísio da Fonseca justificava as razões que estiveram na base da atribuição do nome Cassai Zambeze, uma das novas províncias, que resultará da divisão do Moxico, e que tem gerado algumas discordâncias.

    O ministro realçou que argumentos apresentados pela Rainha interina da etnia Luvale-Luenae, uma das contestarias, não contêm elementos objectos, que justifiquem a rejeição da designação Cassai Zambeze.

    “Nós queremos que esse processo seja efectivamente inclusivo e participativo. Nos colocamos à disposição da Rainha e de outros membros da Corte para nos trazerem pelo menos três ou cinco justificações objectivas para a rejeição deste nome”, disse Dionísio da Fonseca.

    Os membros da Corte foram aconselhados a remeter ao Ministério da Administração do Território (MAT) ou à Assembleia Nacional propostas objectivamente fundamentadas, como contributo para este processo de aprovação da DPA, permitindo que o Moxico tenha a sua sede no Luena e Cassai Zambeze em Cazombo.“A divisão político-administrativa (...) tem como finalidade reforçar a consolidação da nossa nação,- estes são os objectivos políticos que nós temos - reduzir as assimetrias locais e aproximar os serviços públicos às populações, promovendo o desenvolvimento harmonioso e equilibrado do nosso território”, vincou o governante.

    Cassai Zambeze resulta da junção dos dois rios que banham os municípios do Luacano e Luau.